A chegada de mais imigrantes pra Portugal voltou aos níveis anteriores à decadência econômica. O ano de 2016 foi o primeiro com um saldo migratório positivo em 2009; e no primeiro semestre do ano anterior cresceu essa diferença entre a chegada de imigrantes e a saída de migrantes. Estes são os principais fluxos migratórios pra Portugal que estão configurando um novo mapa de nacionalidades.

a Venezuela ficou o principal tema de origem dos novos imigrantes em Portugal, por cima de qualquer povo. No primeiro semestre de 2017, os últimos fatos acessíveis do INE, chegaram quase 20.000 venezuelanos. Em 2016 foram bem como a nacionalidade mais numerosa, com um pouco mais de 30.000 chegados durante todo o ano.

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a Venezuela é o novo assunto de maior crescimento em termos absolutos e em termos relativos, a tua taxa de avanço só superado por países da américa central (Honduras, Nicarágua e El Salvador. Honduras é outro enorme assunto da imigração para Portugal. O saldo migratório no primeiro semestre do ano anterior (7.600 hondurenhos) foi o terceiro mais alto, apenas atrás de Venezuela e Colômbia. A colômbia é o único nação dos protagonistas do boom migratório do final do século XX e começo do XXI que recuperou o corrimento de imigração pra Portugal.

No primeiro semestre de 2017 chegaram quase 17.000, só por trás de venezuelanos e marroquinos. Embora Marrocos mantém-se a toda a hora a cada ano como um dos principais países de origem de imigrantes, a abundante saída de marroquinos de Portugal faz com que o saldo migratório não seja dos mais elevados. Seu desenvolvimento, contudo, é sustentado.

A comunidade marroquina, ao inverso de novas nacionalidades do boom migratório, tem continuado a desenvolver-se ao longo da queda. Não ocorre então com a romena ou a equatoriana, que estão deixando a Espanha. Reino Unido, França e Alemanha continuam a ser, por esta ordem, os primeiros destinos da emigração de espanhóis.

A saída se mantém estável desde a decadência. Não só os espanhóis partem sentido ao Reino Unido. Também os britânicos. A começar por 2013, após os romenos, são a nacionalidade que, em superior número, está abandonando Portugal. Os italianos, pelo oposto, o país da combinação europeia com maior número de nacionais-chegados a Portugal nos últimos anos.